sexta-feira, 31 de julho de 2015

O coração espanca

E tudo se congela... 
O coração não bate, espanca...
A sede que seca as raízes da festa. 
A pedra antes vermelha, agora cinza..gris... 
Nada ao redor, nem quente nem frio.
Nem doce, nem azedo, nem ao ao leite, nem meio amargo.
Então já não sinto.
Já não moro em mim.
Sinto me o avesso do corpo que habito.
Uma caixa de carne a procura de um dono.