sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Guerra do silencio
E o barulho entra em guerra com o silencio Que pede calma...
O plástico que sufoca
Tornando a vida vazia...
Ausente de si...
Descolada de Deus... - O puro, não o montado.
Pensamentos e palavras em lugares rasos...
Na superfície do ser...
Desprovido de movimentos internos analíticos ...
Com visão turva, desnivelada, desafinada...
Ouvendo o Mar
Ouvendo o mar.
Aquele som de pastosidade...
Leite que brota da pedra... Ou ela que brota de si...
Pequenas porções unidas em força de gigante...
Respingo que perfura a dureza...
Carinho delicado que despedaça a pedra...
Ah o mar...
Imensidão sem fim...
Es beijo, sussurro , porrada...
Ah o mar...
Tem gosto de alma roubada...
O mar...
O som , o cheiro , o gosto, o tom
Intensidade , acento ....
Pleno silencio
Pleno silencio...
Um silencio manso, com cara de fundo do mar...
Um silencio forte , com cheiro de vento...
Um silencio vazio com barulho de nada...
O silencio ...
Um barulho que ensurdece...
Silencio com som de grito...
Calmo ou aflito...
Louco, elegante, treinado
Advindo, administrado...
Silencio de anjo, De mago , De som de musica...
De musica sem som...
De arte a pé , De arte de motor...
Silencio com som de passaro...
De noite...
De dia e de amanhecer...
Som de sol caindo no mar...
Ou de lua surgindo de lá...
Som de gente...De feio...De casa.
Som de medo, de amor, de paixão , de coragem...
Barulho de saudade que grita um nome...
Barulho de vontade de olhar pra ontem...
De ficar sentado...
De olhar pro nada ...E avistar o absoluto.
Som do absurdo ...
Do absorto..
Do verde...
Do claro e do azul celeste...
O silencio é o som ao avesso...
É pausa, é groove...
O suspiro de Deus..
A passagem dos anjos...
O silencio é a paz ...
Instalada ou afastada...
O silencio como resposta, como pergunta...
O silêncio como mentira, como verdade...
Muito barulho produz silencio.
Não o barulho ruidoso, embolado, poluido...
O barulho limpo, cheio de si... Presente... destacado...Inteiro... Dominador... Absolutista ...
Buraco negro Engolidor de outras frequências..
O silêncio é a inversão de todos os outros sons..
Silencio que acalma ...
Silencio que aturde...
que ruge...
Silencio da morte...
Da vida...
Silencio de palavras mudas, que não tem nome...
O silencio existe além das reticencias... Mora no inicio e no final das frases...
Silencio que fala...
Silencio que cala...
E o que fazer com tanto sentimento que mora dentro de um peito com um coração vazio? Sem móveis pra sentar, sem cama pra dormir...
O que fazer com tanta coisa que não sei onde eu enfio??
Tanto mar, tanto par , tanto cheiro pra cheirar, tanto gosto pra gozar, tanto jeito de amar, de gostar, de olhar...
Tanta vida pra viver
Tanta flor pra tocar
Tanta cor pra sonhar, desvendar
Tanto som pra viajar
Tanto beijo, pra beijar, tanto sonho pra sonhar, tanta vida pra contar e contar e contar
Quanta memória pra escrever, descrever, inventar, tanta coisa pra falar...
E me calo...
Pois você não quer ouvir...
O mundo não quer trocar...
Deixa de ser de ontem e ser de já...
Deixar de ser do outro , e ser de cá...
Ligar, deixar, falar, ouvir , sentir, sorrir...
Soltar, sem medo de voltar
Voltar sem medo gostar
Gostar sem medo de amar
Amar sem medo de parar
Parar sem medo de culpar
Culpar com medo de marcar
Marcar com medo de tatuar
Voar sem medo de cair
Cair e saber levantar
Sorrir e saber chorar
Chorar e saber secar
Falar sem saber mentir
Mentir sem saber olhar
Falar e não querer escutar
Escutar ... E não querer entender...
Entender, e não querer anotar
Anotar e não querer ler
Se calar e não querer ver
Esgotar e não mostrar
Transbordar e não ter medo
Ser , querer viver e gostar
sábado, 22 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
O trem da indignação
E a dor se instala, se espalha, se faz presente, dona, soberana...
"Impossível removê- la da mente, impossível arrancá-la de dentro. "
A memória gruda na pele, mistura-se ao sangue, transforma-se em célula, em neurônio, em pulsar sanguíneo, em batida vital...
E vem o tempo... Chronos de mãos dadas com Kairós...
Sentam -se no sofá da psiquê , e tentam consolar o coração...
Explicam que tentam dissolver a dor, mas que o atrito com a saudade, com a lembrança, com a impotência, produzem reações químicas e físicas...
Reações que geram o chorume da dor, o sofrimento, a angústia, a tristeza, a depressão.
Líquido que se expande e rasga o peito...
Dor aguda, cortante, gelada, feito faca afiada com cerdas pontiagudas.
Dor que com Kairós se agrava, se alastra quente, vermelha...
Largas curvas de frequência lenta... Parábolas enormes, graves, profundas, perenes...
E a mãe se senta a frente da TV. Assiste passiva a morte de seu filho...
Um trem passa sobre um corpo, sobre uma alma, sobre uma família, sobre uma mãe angustiada, sobre a indgnação, sobre o respeito...
O trem passa... e por cima, o poder, a força, o dinheiro, o tempo que Urge , a indiferença, a política, a imagem, a empresa, a ausência de humanidade e respeito ao próximo...
O trem vai... E a dor fica, se instala e se encerra nas palavras de uma mãe frágil e impotente...
"É impossível tirar essa lembrança da mente e arrancar essa dor do coração ".
"Impossível removê- la da mente, impossível arrancá-la de dentro. "
A memória gruda na pele, mistura-se ao sangue, transforma-se em célula, em neurônio, em pulsar sanguíneo, em batida vital...
E vem o tempo... Chronos de mãos dadas com Kairós...
Sentam -se no sofá da psiquê , e tentam consolar o coração...
Explicam que tentam dissolver a dor, mas que o atrito com a saudade, com a lembrança, com a impotência, produzem reações químicas e físicas...
Reações que geram o chorume da dor, o sofrimento, a angústia, a tristeza, a depressão.
Líquido que se expande e rasga o peito...
Dor aguda, cortante, gelada, feito faca afiada com cerdas pontiagudas.
Dor que com Kairós se agrava, se alastra quente, vermelha...
Largas curvas de frequência lenta... Parábolas enormes, graves, profundas, perenes...
E a mãe se senta a frente da TV. Assiste passiva a morte de seu filho...
Um trem passa sobre um corpo, sobre uma alma, sobre uma família, sobre uma mãe angustiada, sobre a indgnação, sobre o respeito...
O trem passa... e por cima, o poder, a força, o dinheiro, o tempo que Urge , a indiferença, a política, a imagem, a empresa, a ausência de humanidade e respeito ao próximo...
O trem vai... E a dor fica, se instala e se encerra nas palavras de uma mãe frágil e impotente...
"É impossível tirar essa lembrança da mente e arrancar essa dor do coração ".
sábado, 8 de agosto de 2015
Ser ... Feliz....
É estar livre...
Desabraçar as amarras da vida...
Fugir dos conceitos, preceitos, das "Aparências enganam" ...
E abraçar a vida , com o que a vida tem..
E aspirar um mundo , onde só haja o bem...
Ser você mesmo , sem olhar a quem ...
Sem temer ninguém...
Ser feliz é ser simplesmente você .
E mais ninguém!!!
Falha de conexao
Mais um minuto de conexão
Não sei se chuto a televisão
A internet é minha opcao
Pra me livrar da dor
Pra dar uma outra cor
Pra inventar , pra inverter
O que um dia foi você...
Eu ja tentei desligar
Eu ja tentei escrever
Mandei e-mail p Deus
Denunciei no procon
Não é dor de dente Nem indigestão
Não é catapora nem insolação
O seu remédio já não cura minha solidão
Não tem mais solução
A vida é virtual
A musica trivial
A arte alem do normal
A rima sempre banal
Eu ja nao olho p o lado
Pois o mundo esta na palma da mão
Já não estudo a minha lingua pois eu sei q tenho a correção ...
Ja nao me olho mais no espelho pois o filtro não funciona lá nao.
A minha vida nao existe ...
Acho q foi erro de conexão...
Ahhh
A vida nao existe a vida é virtualll
Eh giga byte ou mega bite
O meu correio não é mais o jornal
Não tenho outro programa ,
Meu software na lama
A arte ta estranha
Não tem mais solucao parece erro de conexão ....
A vida não existe a vida é um ser virtual
Desligue o telefone
Vamos andando pelo avesso ,pelo preço do apresso .
O que tenho, se basta para mim, não basta para um mundo de estrangeiros e afins.
Quero ter a liberdade de ser o certo mesmo no incerto.
De de ser o que sou e o que estou ...
Libertar o mundo da eterna procura para ser o que não é...
Viver onde não quer...
Morrer onde não há Fé...
De fato ...
As vezes nem sei o que
sou..
Se dor ou amor
Loucura ou pavor
Doçura ou ardor
Frescura ou calor
Você se foi
E a intensidade não está no tempo
Não esta no vento
Invento, sento , tento...
Mas vc se foi
Na mesma velocidade em que me arrebatou...
E me marcou
No mesmo embalo com que me beijou
Com o mesmo amor e medo
Com o mesmo calor e desejo
Mas você se vai
Deixando o vazio de bala de fogo
Que leva consigo um pedaço do que foi tocado
E o desejo de te ter...
Seja como for ... Permanece marcado , tatuado e constatado dentro de cada pedaço que reconheço do meu ser
Sinto vontade de voltar no tempo e rever o q eu poderia ter dito ou não dito p voltar a ter você
Não tenho mais
Boto o coração na mesa
Parto a alma ao meio pra te entregar
Viro do avesso a cidade dentro do meu peito
Mas não vale mais
Quando amor bate a porta ,
Não adianta dizer que é tudo que era meu agora é seu
Não adianta dizer não tenho mais...
Não adianta dizer não tenho mais
Só o escuro te satisfaz
E eu não tenho mais
Eu pulo o muro , mas não te diz mais
E eu não tenho mais
O meu amor já lhe é mordaz
E eu não tenho mais
E quando nada mais te satisfaz
Não adianta dizer
Nao tenho mais
Pois tudo tanto faz
Sinto muito
Mas tudo que eu sou te dou
E não tenho mais
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