sábado, 1 de agosto de 2015

Sem medida

Por favor não me julgue. 
Não tente me medir... 
Minha medida é a da vida...

O que tenho por dentro não cabe em algo.
 Nem tente rótulos,  embalagens,  pequenas caixas, nem se quer códigos de barras.

Eu não pertenço...  Eu entrego.
Eu não me rendo... Eu fico.
Eu não desisto... Eu canso.

Não canso jamais da vida,  me canso da falta dela.

Não quero a proteção artificial de caixotes ermeticamente fechados... 
Quero sentar - me na rede do orvalho da manhã. 
Tomar café com palavras.
Sentir o gosto quente do saber e Engolir cheia de sede.

Segurem seus medos, seus preconceitos,  seus olhares restritos...
TIrem seus conceitos do caminho,  pois eu quero passar... 

Me atiraram na selva,  me despi das armaduras e estou pronta para lutar, com sorrisos e verdade.

No caminho , meus medos, sentimentos e razão. 
Um diálogo eterno...  


Enquanto isso,  novas cenas surgem, o cenário muda. 
E nós, atores e figurantes nos apresentamos sem ensaio, para um público sem critério.
 Nos atirando olhares, aplausos ou vaias.

Para mim, Hoje basta a doce possibilidade de iniciar mais uma história . 
Me entregar ao personagem,  subir no palco e deixar a vida entrar.