segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E ela tinha espinhos em suas sinapses...
Tantas portas, tantas cores, tantos caminhos...  Tantos que já não sabia para onde olhar...
Seu alargador de horizontes,  por vezes descalibrado,  a impedia de ver o mundo de carne...
A imensidão tomara conta de seus globos oculáres , de tal forma que os mesmos voltaram-se para dentro com tamanha fúria, que tudo o que possuia fora tomado por  olhos e coração...
As pernas já não podiam caminhar, de tanto que olhava e sentia...
De tanto ver, já não enchergava mais...
De tanto sentir, o sentidos passaram a sentir apenas a si...
De tanta liberdade,  prendera -se a si...
Encontrou então a magia nas palavras de outro...
Com toque de midas literário,  transmutou angústia em arte...
Com o dom de ler o mundo, lê,  transcreve,  transvê, transforma, sublima...
Com unguentos literários, cura...
Com dom superior,  eleva e eleva-se.
Habita uma outra dimensão,  de onde vê o mundo, e o descreve com chuva de letras...
Uma benção que ganhei das letras, e pelas letras.
Moradora do mundo que vejo...
Possui visão além do alcance...
O dom de ver...
O nome da heroina do Amor, precedido do nome da dita Mãe de Deus...
E com a mesma intensidade que vive, doa...
Plena de generosidade.
Alfa mental, lider da matilha.
A ela só posso entregar 3 pontinhos...
Este símbolo linguístico que tanto amo,  por possuir o infinito em sua tradução...
Dentro dele, o meu respeito,  minha admiração,  meu mais sincero agradecimento,  e tudo o mais que ele é capaz de dizer, e que és capaz de ler...