domingo, 29 de novembro de 2015

Não me cabem as regras


Não me cabem as regras
Então , já não me cabem as amarras ,os jogos, as regras , ou cercas ,ou moldes, ou desenhos emoldurados com pontilhados indicativos...
Pertenço a mim , ao meu credo, meu medo, minha audácia... Meu Ser...Minha liberdade...Minha abnegação ao Pré -conceito...
Minha busca pelo novo, pelo que desconheço, pela evolução... Por novos olhares e visões de mundo...
Pertenço a verdade nua e crua que brota da minha verve... Pertenço as minhas palavras e poesia...
E vejo o que vejo por dentro... O inverso das máscaras que colocamos por fora...
O macio e delicado que mora embaixo da casca.
O gatinho manso e acuado por trás dos olhos de tigre predador.

E olhar a imensidão e me confirma a ausência de cercos e limites...
Respiro e penso a qual mundo pertenço e a qual quero pertencer.

E sigo na ideia de que não caibo em algo...
O vento que bate nos cabelos não retorna ao momento anterior,
Segue livre e solto para o momento seguinte...
Toca delicadamente a face, os pelos,  adentra a casa e leva consigo pequenas partículas de nossos poros,  deixando moléculas de frescor em seu lugar...
E debruço- me no nada...Absorvida ... Portas e janelas escancaradas...