domingo, 29 de novembro de 2015

Mil cartas e poemas , fugas e contradições... 
Loucura ,carestia , sonhos e declarações... 

Delirar, viajar, e voar, e pular e gritar libertar o que há por dentro.

Faço o novo, o passado ,o real , o inventado ...
Pulo o muro, roubo a chave ,
Me sujo ,me cobro...me invades...

Me desfaço de moral , Fico intelectual, 
Perco a vergonha na cara, o orgulho , o discernimento, o casamento, o rumo, o trilho...

Me desnudo por teu nome... 
Viro bicho ,viro homem...
Te anuncio em codinome ...
Faço festa pra ninguém, digo além...

Me disfarço, Me visto de amiga, professora, mosqueteira, amada , amante, certa e errante...
Perco a linha , me envergonho ,e vou embora. 
Rabisco teu nome, te canto outro canto, te entrego outro som, outro tom, outra face , um outro olhar...

E tu... Inventas um porquê, um então, um mas , contudo, entretanto , toda via, um porém...

Um rosto , um sorriso distante , um pressuposto, um alguém...

Um adeus , um que volta , um que fica, um que ri, um que chora, um que para, um a cem..

Me olhas de lado, me abraça apertado, não me deixas partir, nem me chama pra ti...
Me inibe de amar, Me vê em outro lugar...
Me fala no toque , no olhar, mas se cala no ar...